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Grand Theft Auto: Liberty City Stories
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Grand Theft Auto: Liberty City Stories

A máfia italiana invade o Android em mais um game da franquia GTA

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A máfia italiana invade o Android em mais um game da franquia GTA

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Por Paulo Felipe Manosso Vidal

Atualizado em 30/08/2023 18h04min

Lançado originalmente para o PSP, Grand Theft Auto: Liberty City Stories finalmente chega ao Android em uma versão adaptada. Usando como base a mesma cidade apresentada em Grand Theft Auto III, o título coloca o jogador na pele de Tony Cipriani, um gangster italiano que foi banido após matar um membro importante de uma família rival.

O game tem início no momento em que Cipriani retorna a Liberty City, o que resulta em diversos tiroteios, explosões e muita diversão. Apesar de a história permanecer a mesma, a Rockstar Games realizou uma série de atualizações técnicas na transição do jogo para a plataforma mobile da Google.

Caso você esteja interessado, vale a pena comprar o título o quanto antes, visto que, no momento da postagem, o estúdio responsável está oferecendo temporariamente um desconto de 40%, o que deixa seu valor em R$ 15,99.

Deixe a arma, pegue os cannoli

Tony Cipriani alia-se então a Don Salvatore Leone — conhecido dos fãs da série por suas passagens em GTA III e GTA: San Andreas —, um mafioso no melhor estilo do filme "O Poderoso Chefão". Leone é quem vê futuro em Toni para o mundo do crime, dando a ele missões gradativamente mais importantes.

O jogo se passa em 1998, dois anos antes dos primeiros acontecimentos de GTA III. Toni Cipriani foi passar uns tempos longe de Liberty City, ganhando uma casa no subúrbio e um emprego como um capanga do chefe da máfia.

Missões casuais

Títulos para mobile são desenvolvidos em especial para usuários ocasionais, que não passam muito tempo com os aparelhos em mãos. Tais games são comumente jogados por mais tempo em viagens de avião e ônibus, e são poucos os que dedicam atenção constante a eles.

Pensando nisso, a Rockstar diminuiu a duração de cada uma das missões, para tornar o desafio mais fluido e diminuir a dedicação exigida do jogador. Isso torna Grand Theft Auto: Liberty City Stories mais envolvente do que seria se trouxesse as longas missões de GTA: San Andreas.

O título recebeu um grande presente nas missões secundárias: além das já consagradas operações como bombeiro, vigilante e motorista de táxi e de ambulância, o jogador pode agora entregar pizzas, vender carros, trabalhar de lixeiro e até executar manobras radicais num mini game encontrado no desmanche de carros.

De associado para capo

Enquanto as missões de qualquer jogo da série Grand Theft Auto envolvem ganhar moral perante as facções criminosas da cidade, Grand Theft Auto: Liberty City Stories continua nesta mesma linha, exigindo que o jogador trabalhe duro para subir na hierarquia da máfia italiana.

Na parte inicial da cidade, as missões de Ma Cipriani são as mais divertidas, por seus objetivos ainda menos nobres que os outros da série. Acabam também revelando alguns trechos do enredo de GTA III que ficavam no ar, mostrando-se muito relevantes à história.

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Opinião dos editores

Grand Theft Auto Liberty City Stories é uma reedição do GTA III, feita inicialmente para o PSP, que finalmente chegou com sua adaptação para os dispositivos Android. O game se passa na cidade que dá nome à versão mobile. Como nos outros episódios, a cidade é baseada numa localidade real - neste caso, Nova York, com seus táxis amarelos e condutores indianos e paquistaneses.

O jogador controlará novamente Tony Cipriani, que retorna a Liberty City e se vê preterido ao cargo de braço direito do chefão Salvatore Leone. Apesar de contar com um enredo central, o protagonista pode se desviar das missões principais para fazer o que quiser pela cidade. À medida que se avança na história, novas opções ficam disponíveis.

Todo o potencial da franquia

GTA: Liberty City Stories se passa dois anos antes da história do terceiro jogo da série e sofreu melhorias significativas com relação a GTA III, tanto em termos de enredo como de engine.

O game usa uma engine semelhante à de GTA: Vice City para oferecer aos jogadores motocicletas — que faziam muita falta em Liberty City — e uma jogabilidade mais completa e intuitiva, caracterizada, por exemplo, pelo táxi que vai buscá-lo na frente do hospital ou do departamento de polícia, quando você é morto ou preso durante uma missão.

Evolução constante

Além desse táxi, que conduz o personagem para o local onde a missão foi aceita (como a casa de Salvatore Leone, por exemplo), outros detalhes demonstram as melhorias da engine: é possível trocar de roupa (e em algumas missões é até necessário) e as missões secundárias são muito mais divertidas e envolventes, garantindo maior durabilidade ao game.

Além disso, apesar de não haver o avanço de habilidades como em GTA: San Andreas — onde o personagem acumulava pontos de habilidade como em um RPG —, elas evoluem subjetivamente. É fácil perceber, por exemplo, que o controle das motocicletas torna-se cada vez mais fácil e a mira das armas são progressivamente mais precisas.

Visual poderoso

Grand Theft Auto tem uma qualidade gráfica que impressiona e consegue explorar toda a capacidade dos dispositivos móveis. Poucos games são capazes de atingir uma qualidade tão boa como acontece aqui.

Fumaça e outras partículas, boas texturas e o sistema de iluminação noturna deixaram o jogo um pouco pesado, o que causa alguns lags e baixa a frame rate. A alta qualidade gráfica também resulta em um tempo de espera muito grande nas telas de carregamento.

Trilha sonora fecha com chave de ouro

A trilha sonora não poderá desagradar a ninguém: como se não bastasse a qualidade do áudio, que é de alto nível, a variedade de tipos de música, separadas por estações quando o jogador está em um veículo, sempre agradam.

Essa proposta existe desde o terceiro game da franquia e é levada muito a sério pelos desenvolvedores: estações de música clássica, rap, reggae, rock-n-roll e até de bate-papos cômicos em inglês oferecem ao jogador uma variedade impressionante que não para por aí.

É comum encontrar títulos de muito sucesso que, quando transportados para os dispositivos móveis, perdem a atratividade graças à pouca ou nenhuma portabilidade do jogo. Grand Theft Auto, sendo uma aventura longa e de enredo complexo, tinha tudo para ser mais um fiasco em sua versão mobile, mas com certeza surpreende positivamente.

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